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O choro é livre, mas a culpa é nossa!

Boa noite pessoal, tudo bem?

Ontem eu li um artigo que o Pessagno lançou no blog dele. O artigo intitulado “7 hábitos que você precisa abandonar se quiser ter sucesso nas mesas” caiu como uma luva para mim. Pois estes dias eu ando questionando algumas coisas. A parte do artigo que eu mais me intensifiquei foi o “item 5”, o Mimimi. Pois é, ao contrário de muitos, eu não sou um jogador de ficar de “mimimi”, pelo contrário aceito de forma até tranquila demais, certas situações (BA-RA-LHA-GEM).

No entanto, o motivo que digo que me intensifiquei  bastante com o item porque estou vivendo uma fase osso. A fase não está fácil, feliz ou infelizmente eu jogo poucos torneios semanais. Mas para se ter uma ideia vaga da minha fase, nos últimos 6 torneios que joguei, em todos, eu disse TODOS, eu fui eliminado com a “mão favorita”  (AA x KK | AA x KTo | TT x 66 | AKs x AQo… e por aí vai.. rsrs).

Mas… e todavia tem um mas… Eu sei que isso não é nada mais que uma fase que devemos passar. E tenho certeza que não será a última. Como disse, felizmente eu jogo poucos torneios e infelizmente também jogo poucos torneios. Pois penso que se é questão de fase, não sei quanto tempo demorará, então não estou perdendo dinheiro. Mas se não jogo, talvez a fase não passe (rs), quem sabe. A única coisa que posso garantir é ter cabeça boa e aceitar isso SEM MIMIMI.

Você pode estar pensando, “é Diogo, falar é fácil. Mas na prática é diferente”. Na verdade não sei, eu procuro substituir uma coisa pela outra. Por exemplo, toda vez que eu passo por uma fase ruim eu lembro de uma fase boa que tive. Eu me lembro dos 3 torneios que cravei na mesma semana. Ou me lembro dos 3 pares de Ases SEGUIDOS que peguei na primeira etapa da Maratona da Liga Curitibana, em 2013. Eu tento recordar estas coisa, exatamente para me lembrar que isso acontece em ambos os lados.

Talvez uma das partes mais difíceis do poker seja aceitar que ele judia da gente. E parafraseando o Rock Balboa, não importa o quanto você bate, mas sim o quanto aguenta apanhar e continuar. O quanto pode suportar e seguir em frente. É assim que se ganha.

Espero que de alguma forma tenha ajudado vocês. Sou apenas um jogador amador, mas procuro tirar de cada lição o máximo de aprendizado.  E é assim que passo a mensagem em frente. Então como sempre digo me meus artigos…

“Fichas no pano e pé na estrada!”